domingo, 19 de janeiro de 2014

Nara Leão, Elis Regina e o dia 19 de janeiro...

Elis e Nara. .... duas personalidades fortes, talentosas, com características artística brilhantes, distintas e controversas. Maravilhosamente diferentes!
Uma nasce no dia q a outra morre...

•.¸Parabéns à musa da Bossa Nova! Nara Lofego Leão Diegues - Nara Leão, como a conhecemos, nasceu em 19 de janeiro de 1942, esta capixaba faleceu em 7 de junho de 1989...



•.¸Elis Regina que nasceu em 17 de março de 1945, em Porto Alegre /RS. esta gaúcha faleceu em 19 de janeiro de 1982 Elis Regina Carvalho Costa ficou conhecida por sua presença de palco, sua voz e sua personalidade, Elis Regina é considerada por muitos críticos, comentadores e outros músicos a melhor cantora brasileira de todos os tempos Elis é mãe da cantora Maria Rita e dos músicos Pedro Mariano e João Marcelo Bôscoli
link para 405 Letras e músicas (faça sua escolha)
http://letras.mus.br/elis-regina/
link para 222 Letras e músicas (faça sua escolha)
http://letras.mus.br/nara-leao/



Como Nossos Pais, grande e marcante sucesso gravado por Elis, uma das composições de protestos que atravessam gerações de Antônio “Carlos Gomes” Belchior Fontenelle Fernandes, meia dúzia de nomes para designar este, a quem conhecemos apenas por Belchior, o Rei Mago, ou o Mago que foi dos primeiros nordestinos a reinar na MPB.
BELCHIOR
- http://glaucialimavoz.blogspot.com.br/2012/10/belchior.html
Como Nossos Pais
Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa
Por isso cuidado, meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado pra nós
Que somos jovens
Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço
O seu lábio e a sua voz
Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração
Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais
Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando
Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando o vil metal
Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais
Chega de Saudade é uma canção escrita por Vinícius de Moraes (letra) e por Antonio Carlos Jobim (música), em meados dos anos 50.
Foi gravada pela primeira vez em 10 de julho de 1958, na voz de Elizeth Cardoso, que a gravou com arranjos do maestro Antonio Carlos Jobim, acompanhada também pelo violão de João Gilberto. Mais tarde, esta gravação antológica ficou reconhecida como o primeiro registro fonográfico da bossa nova.
A versão de Elizeth foi lançada em maio daquele mesmo ano no álbum-projeto Canção do Amor Demais pelo selo Festa (LDV 6002), no qual pela primeira vez se ouviu aquilo que receberia o nome de batida da bossa nova.
Alguns meses depois, a canção recebeu novas versões, primeiro pel'Os Cariocas, através de disco Columbia e também por João Gilberto, num 78 rotações lançado pela Odeon em julho que tinha, no lado B, a música Bim Bom, de autoria do cantor.

Também foi regravada pela banda brasileira de Power Metal Angra Nos albuns Freedom Call e Live Acoustic at FNAC ambos de 1996.
Aqui, numa belíssima versão com Narinha...
Chega de Saudade
http://www.youtube.com/watch?v=BmaK9zSsMhc&feature=youtu.be
Vai minha tristeza
E diz a ela que sem ela não pode ser
Diz-lhe numa prece
Que ela regresse
Porque não posso mais sofrer...
Chega de saudade
A realidade é que sem ela
Não há paz, não há beleza
É só tristeza e a melancolia
Que não sai de mim
Não sai de mim
Não sai
Mas, se ela voltar
Se ela voltar que coisa linda!
Que coisa louca!
Pois há menos peixinhos a nadar no mar
Do que os beijinhos
Que eu darei na sua boca
Dentro dos meus braços, os abraços
Hão de ser milhões de abraços
Apertado assim, colado assim, calada assim
Abraços e beijinhos e carinhos sem ter fim
Que é pra acabar com esse negócio
De viver longe de mim
Não quero mais esse negócio
De você viver assim
Vamos deixar esse negócio
De você viver sem mim...


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